Que posso eu fazer agora com a ampliação da mente,
Com os novos rostos que me surgem ao espelho de repente
De todos os sóis que já vi passar?
Todos esses personagens compunham um ser que por tempos oscilou na jornada do encontro com o humano, de humanidade, de congregação.
Paixões, afetos e desafetos se fazem e se fizeram em todas essas estradas do longo caminho da eternidade
A visita aos velhos amigos da auto imagem colocam-me em confusa psique de sentimentos gostos e paladares.
Das piores lembranças, debato as melhores que cobrem o que se padeceu, o que morreu e o que se fez morrer.
De alguma multidão de consciências más, as flores do caminho são tantas que reequilibro toda uma população de mentes de rosas e sonhos, de busca do bem, do bom, e da responsabilidade de fazer diferente.
Tenho tanto mel no meu saco de sal, que talvez o sal seja apenas um recurso para conservar o mel que provo ainda, e muitas vezes, sem gosto, por lembrar de tempos em que salguei outros mares.
A doce parte desse doce que tira chuva dos meus olhos e deixa todos os dentes da minha boa em vitrine bem exposta, sem medo e sem prosa, volta sem esforço nas manhãs nubladas que me trazem um indefinível bom humor, uma idéia de paz, um sentimento de recomeço. Quando as cinzas nuvens da manhã se fundiam com o horizonte da planície, sabia que era hora de passar o café, ou deixar alguém passar, pois a luz do sol viria me encontrar na escada, com o sorriso e olhar peculiar, qual identidade insubstituível.
Estamos todos a esperar. E todos comigo esperam, e me envolvem, e me dão a mão, e fazem todo o bem que podem.
Quando chegar e tomar consciência que chegou,
Fala perto e com nosso riso, pois esteve, por muito tempo, longe demais.
Eu saberei.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
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