Marina há tempos se perguntava sobre a falta de paciência com sua mãe, acompanhada de um sentimento de culpa.Tinha - e sempre teve - toda a atenção, todos os mimos e, agora, dotada de uma atitude crítica mais ativa, percebia na mãe, comportamentos e linhas de raciocínio que ela mesma vetara e advertira em Marina quando esta era criança. Como achar a pessoa que te acompanhou toda a vida, hipócrita ou incoerente? Como entender uma possível revolta de sentimentos e crenças de ilusão moralista que para Marina significava medo e receios?
A estratégia primeira de Marina, se chamava "namoro". Pensou: " se tratar mamãe como trato João, meu namorado, como toda certeza terei mais compreensão e carinho, visto que relevo muitas cisas que não concordo e que ele faz. O resultado disso foi no mínimo interessante, visto que o esforço de Marina por uma visão mais apaixonada pelas coisas. Porém, nada eficaz, visto que paixão pode apagar-se como chama, e com o fato de que como namorado se termina, mas com mãe não.
Marina então começou a relativizar, lembrando de situações em que agiu, pensou e se comportou de maneira a agredir pessoas e sentimentos. Estes, a jovem externou ao máximo, tentando medir as consequências, para que qualquer coisa que a incomodasse na sua mãe se tornasse bem pequena. E recordou! Vixi! E como recordou! Inclusive de muitos comportamentos insanos e desgostosoa à própria mãezinha. O que iria fazer? Acreditava que não existem culpas e sim responsabilidades e que agoara, mais consciente de sues atos, sabia que tinha muito trabalho pela frente.
Que amor pode transpassar barreiras? Que amor compreende, cuida e quer bem? Que amor releva equívocos e acredita sempre que tudo vai melhorar? Que amor é esse que olha para o outro e , independente de como seja, ou o vejam, enxerga a melhor forma, assim como Michelangelo viu Davi em uma pedra antes de esculpí-lo?
A jovem sentiu grande emoção por perceber que tinha em si muito desse amor. E, principalmente que o recebera de sua mãe! "Amor materno!" - exclamou Marina entusiasmada com a
onda nova e positiva de energia que a invadia.
"É isso! Quero ser mãe! Quero sentir e dar desse amor, quero me embriagar dele!"
Marina então decidiu adotar um filho. E adotou.
Daquele dia em diante, Marina passou a ser mais responsável, paciente e leve. E sua mãe, mesmo sem entender o que ocorria com a filha, se sentia confortável e feliz, com as canções de ninar à cabeceira de sua cama, com afagos em seus cabelos grisalhos que a jovem a oferecia quase todas as noites.
Lívia Suhett
A estratégia primeira de Marina, se chamava "namoro". Pensou: " se tratar mamãe como trato João, meu namorado, como toda certeza terei mais compreensão e carinho, visto que relevo muitas cisas que não concordo e que ele faz. O resultado disso foi no mínimo interessante, visto que o esforço de Marina por uma visão mais apaixonada pelas coisas. Porém, nada eficaz, visto que paixão pode apagar-se como chama, e com o fato de que como namorado se termina, mas com mãe não.
Marina então começou a relativizar, lembrando de situações em que agiu, pensou e se comportou de maneira a agredir pessoas e sentimentos. Estes, a jovem externou ao máximo, tentando medir as consequências, para que qualquer coisa que a incomodasse na sua mãe se tornasse bem pequena. E recordou! Vixi! E como recordou! Inclusive de muitos comportamentos insanos e desgostosoa à própria mãezinha. O que iria fazer? Acreditava que não existem culpas e sim responsabilidades e que agoara, mais consciente de sues atos, sabia que tinha muito trabalho pela frente.
Que amor pode transpassar barreiras? Que amor compreende, cuida e quer bem? Que amor releva equívocos e acredita sempre que tudo vai melhorar? Que amor é esse que olha para o outro e , independente de como seja, ou o vejam, enxerga a melhor forma, assim como Michelangelo viu Davi em uma pedra antes de esculpí-lo?
A jovem sentiu grande emoção por perceber que tinha em si muito desse amor. E, principalmente que o recebera de sua mãe! "Amor materno!" - exclamou Marina entusiasmada com a

"É isso! Quero ser mãe! Quero sentir e dar desse amor, quero me embriagar dele!"
Marina então decidiu adotar um filho. E adotou.
Daquele dia em diante, Marina passou a ser mais responsável, paciente e leve. E sua mãe, mesmo sem entender o que ocorria com a filha, se sentia confortável e feliz, com as canções de ninar à cabeceira de sua cama, com afagos em seus cabelos grisalhos que a jovem a oferecia quase todas as noites.
Lívia Suhett
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